Sem Puxa-Saquismos

Hoje, 18 de dezembro, 15h00.  Houve um evento no Centro Comunitário / Jardim Glória / Limeira.
Entre tantos cidadãos presentes, também compareço — como sempre, no improviso. Eis que surge uma pequena comissão pública com o prefeito que, após apertar várias mãos, chega às minhas.
— Prefeito, posso tomar quase um minuto do seu tempo? — indaguei.
— Tenho que cumprimentar outras pessoas.
Ainda segurando a sua mão, eu disse:
— Quando você ainda era um candidato, dava toda a atenção necessária para quem quer que fosse e aonde quer que fosse. Agora que foi eleito já não se preocupa mais com isso.
Instintivamente, ele soltou a minha mão e, forçudamente, apertou o meu braço, um pouco abaixo do meu ombro, olhando nos meus olhos, com toda a habilidade de ex-delegado de polícia que a vida lhe deu.
— Não é bem assim, não!
Instintivamente eu pedi:
— Se puder soltar o meu braço, eu agradeço.
Insisti no meu convite e, espontaneamente, ele acompanhou-me, ao contrário da direção que ele vinha, e lhe mostrei um cartaz que eu havia colado na parede, com a prévia autorização da coordenadora local.
— Apenas queria lembrá-lo de que isto se refere a um Projeto Social que vem tramitando na prefeitura desde setembro e que, diferentemente de outros projetos, esse necessita apenas da aprovação do Poder Público e é independente de qualquer centavo e/ ou troca de favores.
Depois ele foi inaugurar uma placa, receber aplausos e posar para fotos.
E, por enquanto, ficou nisso...


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